#NAB2016 – Novidades HDR e 4K da Sony
A Sony anunciou cinco adições à sua linha de equipamentos 4K HDR, líderes de mercado para conteúdo e broadcast.
Estas novidades farão parte das soluções 4K que já estão sendo utilizadas. As câmeras CineAlta F65 e F55, por exemplo, foram escolhidas por produções narrativas, como a série Marco Polo da Netflix e Mozart In The Jungle da Amazon.
Essa linha inclui uma nova câmera de alta velocidade que grava até 8x em 4K, a HDC-4800. Três novos switchers, XVS-6000, XVS-7000 e XVS-8000 e um novo monitor, o PVM-X550.
Outras melhorias também foram feitas com relação à câmera HDC-4300, que foi apresentada na NAB do ano passado, como a primeira câmera a utilizar sensor de 2/3 de polegada com capacidade 4K que também é capaz de produzir em HDR.
Outros exemplos no campo da produção HDR 4K são as já bem conhecidas Sony F55 e F65 que são usadas para capturar imagens em 16-bit RAW com 14 stops de latitude. Perfis 4K HDR usando a HDC-4300 e a PMW-F55 já foram testados com sucesso durante vários eventos ao vivo.
As datas de lançamento previstas são: agosto de 2016 para a HDC-4800, verão de 2016 para o PVM-X550 e outono para os XVS-6000 e XVS-7000, o XVS-8000 é previsto para maio de 2016. Lembrando que as estações são referentes ao Hemisfério Norte.
Um Pouco Mais Sobre HDR
A sigla HDR quer dizer High Dynamic Range o que, em livre tradução, pode ser definido como Alta Gama Dinâmica e está ligada à capacidade de captação da luminosidade de cena com a mínima perda de informação nos locais de baixa ou alta luminosidade.
O denominado SDR (Standard Dynamic Range) é incapaz de capturar e reproduzir as cores e luminosidade de acordo com a escala do olho humano, que é de 10.000 para 1 e, por isso, ele comprime esta informação, já o HDR traz uma reprodução bem mais próxima ao natural.
Alguns pontos para a produção em HDR:
- Dynamic Range Alto: a câmera precisa ser capaz de lidar com essa informação maior.
- 10-bit ou mais: produções HD podem usar 8 bits, mas para preservar as escalas de cinza expandidas são necessários 10 bits (com log), 12 bits (com codificação convencional) ou mais.
- Espaço de Cor Maior: os olhos humanos conseguem enxegar bem mais que o padrão BT 709, por isso a escolha pelo BT 2020.
À esquerda temos um exemplo visual dos espaços de cor para HDR e SDR com BT 2020 e BT 709, respectivamente. A imagem pode ser vista originalmente aqui.
Alguns serviços de streaming já oferecem títulos com a tecnologia, como o Netflix, Amazon e o ULTRA, que é o sistema da Sony lançado em 04 de abril e que rodará exclusivamente nos televisores da empresa, o serviço venderá títulos a um preço individual e não através de uma assinatura, apesar dessa abordagem, que parece um pouco antiquada, o lado bom é ver a Sony trabalhando para preencher o vazio que ainda há entre títulos 4K e HDR para serem vistos na tecnologia de Tv’s que nunca para de evoluir, o próprio Blu-ray ganhou atualizações para ter suporte a Ultra HD e HDR.
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